Saiba como perder peso. Abordamos o tema das dietas e dos exercícios físicos como forma de perder peso tendo por base o consumo de calorias para emagrecer. Dicas sobre a melhor forma de emagrecer, compilando informação relevante. Queimar calorias de modo sustentado, através de actividade física.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Perder peso de modo saudável

Abrimos este espaço com o objectivo de concentrar toda a informação relativa a estudos relativos a uma perda de peso efectuada de modo saudável. Assim, pretendemos alertar o público em geral para a necessidade de perder peso de um modo correcto, sem colocar em causa as questões de saúde e bem estar.

Assim e para iniciarmos a discussão deixo aqui um estudo efectuado, que demonstra a necessidade de perder peso de modo saudável:

Ao contrário da ideia geralmente aceita, inclusive entre os médicos sobre a melhor receita para perder quilos, uma nova teoria começa a tomar corpo. Para emagrecer com eficácia, é preciso emagrecer muito… e rápido, segundo estudos apresentados no Congresso internacional sobre obesidade, concluído em Estocolmo.

Esse artigo  “Dieta para perder peso rápido são as melhores…” é um dos motivos para a Existência do site Saúde e Força. Durante muitos anos, milhares de médicos e especialistas “garantiam” que as dietas mais eficazes eram as que levavam a uma perda gradual de peso. No entanto, conforme o estudo, esse senso comum pode estar errado.

Médica endocrinologista e doutoranda da Universidade de Melbourne (Austrália), Katrina Purcell conduziu uma experiência comparativa entre dois modelos de regime: um "rápido", em 12 semanas, visando a uma perda de 1,5 kg por semana para uma pessoa de 100 kg, e outro "gradual", de 36 semanas, com o objetivo de perder 0,5 kg por semana para uma pessoa com esse mesmo peso.

"Espantosamente e ao contrário do que se pensa, o estudo demonstra que o regime ‘rápido’ é mais eficaz que o ‘gradual’ para quem quiser perder quilos", comenta ela.

Números que comprovam que perder peso rápido é melhor

Os resultados obtidos mostram que 78% das pessoas que tentaram emagrecer "logo" conseguiram perder 15% do peso, contra 48% submetidas a um regime "gradual", mais lento.

Um dos motivos, avançados pela cientista, é psicológico e está ligado à motivação: "quando se perde 1,5 kg por semana, temos vontade de dar continuidade ao regime, o mesmo não acontecendo quando se perde 0,5 kg aqui ou ali…"


Quatro participantes do grupo "gradual" abandonaram a experiência antes do final, achando que houve muito esforço, contra apenas um no grupo do emegrecimento "rápido".

Advertências quanto a perder peso rápido

Katrina Purcell adverte, no entanto, contra os regimes muito rápidos, as chamadas "crash diets", que consistem numa privação extrema de calorias. "Não faça isso sozinho, faça junto com seu médico, que é o único capaz de orientar melhor sua dieta", diz ela.
Muitos médicos e nutricionistas acham que quanto mais se perde quilos, mais somos suscetíveis de voltar a ganhá-los.
E isso leva a médica a acompanhar os dois grupos com muito cuidado, pelo que pretende divulgar os resultados finais da pesquisa em três anos.

Mais estudos para comprovar que perder peso rápido é melhor

O Instituto nacional holandês para a Saúde Pública e o Meio Ambiente estuda a ligação entre a quantidade de quilos perdidos e a eventual recuperação do peso que advém. Segundo a pesquisa, 54% das pessoas que perderam peso tendem a conservar os benefícios disso durante um ano, independentemente da quantidade dessa perda.

Daí a conclusão de que, "quanto mais se perde peso inicialmente, mais a perda permanece importante um ano depois", diz o cientista Jeroen Barte.
É por isso, então, que "as perdas de peso de 10% ou mais deveriam ser encorajadas e preferíveis às menos significativas porque, um ano após, os benefícios serão sentidos", afirma, reconhecendo que o estudo "acaba com um mito".

Barte acrescenta que estudos deverão ser realizados "para determinar os objetivos ótimos da perda de peso e estabelecer as melhores práticas, para permitir sua manutenção".
Katrina Purcell não condena, no entanto, os regimes mais longos, uma vez que permitem uma modificação profunda no modo de vida. Os cientistas concordam que os hábitos alimentares e o modo de vida são factores primordiais da obesidade e do sobrepeso.